Autor: Deputado Mário Heringer 55o3b

Adaptação de contratos; carências; faixa etária; preços 93z53


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Programa Câmara Hoje

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Para quem está pensando em adaptar planos de saúde antigos, o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, recomenda: “Receba a proposta e analise. Não sendo vantajosa, não faça a adaptação”.

Segundo Pereira dos Santos, mesmo não se submetendo às mudanças propostas pelo plano, o segurado continua protegido por lei. Ele reconheceu os problemas que afetam empresas, segurados e médicos, mas disse que o Governo só pode atuar como mediador nas negociações.

O deputado Mário Heringer (PDT-MG) cobrou do Governo uma ação mais efetiva, capaz de criar uma relação comercial “decente” entre médicos e planos de saúde. Já o deputado Dr. Pinotti (PFL-SP) disse que a situação exige que o Executivo organize o sistema público de saúde, de forma a atender os segurados que não têm mais condições de pagar as altas mensalidade cobradas pelos planos.

Em resposta às críticas, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, explicou que o problema decorre da falta de financiamento para desafogar a carga financeira das empresas, responsáveis, segundo ele, por 80% dos custos com hospitais, médicos e laboratórios.

Fonte: TV Câmara

Crise entre operadoras de saúde, médicos e prestadores de serviços b6v6p


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Programa Câmara Hoje

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O deputado Dr. Pinotti (PFL-SP) afirmou que os problemas dos planos de saúde afetam usuários, médicos e servidores do setor. “A solução está em organizar o sistema público de saúde, abrigando, assim, uma parcela da população que não tem mais condições financeiras de pagar um plano”, indicou.

Em resposta às críticas do deputado, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, afirmou que os planos também estão entre os prejudicados, e que o problema decorre da falta de financiamento. “Os planos são responsáveis por 80% do financiamento destinado aos hospitais, médicos e laboratórios”, ressaltou o convidado.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, reconheceu o desequilíbrio que há entre os médicos e as operadoras de saúde no que se refere a recursos. “Mas o que cabe à ANS é intermediar negociações”, disse.

O deputado Mário Heringer (PDT-MG) classificou de “aceitável” o papel da ANS. O parlamentar, porém, destacou que a situação exige que o Governo adote uma postura que permita uma recuperação de custos e a criação de uma relação comercial decente entre médicos e planos de saúde.

Fonte: TV Câmara

Brasil sem Homofobia 2k51b


Programa Participação Popular

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O programa governamental de combate à discriminação contra homossexuais é o ponto de partida do debate desta semana. Cabe ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Mário Heringer, responder as perguntas da população.

O assunto desperta muito interesse e, como médico, o deputado enriquece os esclarecimentos em bases científicas também. Da simples definição do que é homossexualidade até a polêmica discussão sobre cirurgias para mudança de sexo, o tema é amplamente explorado.

Fonte: TV Câmara

ONU elogia ações na moradia e cidadania 7o4f

Mário Heringer discursa na Audiência sobre Direitos Humanos e Moradia. Nelson Saule Júnior, o indiano Millon Kothari,
Silas Câmara e Mário Heringer.

Os presidentes da Comissão de Desenvolvimento Urbano, deputado Silas Câmara (PTB-AM), e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Mário Heringer (PDT-MG), acompanharam AudiÍncia Pública conjunta, no dia 3 de junho, sobre “O Direito à Moradia e Direitos Humanos”, com a participação de Nelson Saule Júnior, da Relatoria Nacional de Direito à Moradia, e do relator especial sobre Habitação Adequada, da Comissãao de Direitos Humanos da ONU, o indiano Millon Kothari.

Após ouvir dos deputados Mário Heringer e Silas Câmara um resumo das ações das duas Comissões, o representante da ONU disse que estava muito satisfeito por ver a Câmara dos Deputados, “tão preocupada e engajada nos problemas urbanos, ando pelos habitacionais, de serviços públicos e dos direitos de cidadania”.

Kothari reconheceu as dificuldades de recursos do Brasil e, para superar o problema, sugeriu a adoção de soluções e projetos criativos, como acontece em outros países que tem visitado. O indiano esteve com vários ministros e conheceu diversas cidades brasileiras, devendo ir também ao Nordeste.

Ele manifestou perplexidade ao saber que, na periferia da cidade de São Paulo, a maioria das famílias pobres gastava quase toda a renda para pagar as contas de água e luz. Segundo Kothari, o governo tem muitos e bons programas sociais, mas são necessários subsídios para poder implementá-los. Nesse sentido, quis debater com os parlamentares.

Nova visita
O debate, contudo, estava difícil. Naquele mesmo momento, os parlamentares encontravam-se no plenário da Câmara, discutindo e votando o Projeto de Lei 2710/92 – a criação do Sistema Nacional da Habitação de Interesse Popular (SNHIP).

Kothari elogiou a iniciativa, mas advertiu que o novo Sistema precisaria ter verbas orçamentárias garantidas por lei. E prometeu voltar ao Congresso para prosseguir o debate, quando apresentará experiências que a ONU tem acompanhado em todo o mundo.

O indiano lembrou, em seguida, que o seu país tem problemas semelhantes aos do Brasil. No mundo atual, afirmou Kothari, surgem os novos discriminados, não mais apenas pela raça, como antigamente, mas pela pobreza em geral. Corroboraram, os números apresentados pela deputada Terezinha Fernandes (PT-MA): o Brasil tem um déficit de seis milhões de moradias, enquanto quatro milhões de habitações se encontram desocupadas.

A deputada pediu para Kothari o apoio da ONU no embate brasileiro para mudar uma regra do FMI – nos países pobres, os gastos sociais são considerados como despesa no cálculo do déficit público. Já, para o mesmo FMI, os mesmos gastos em países do 1º Mundo ficam fora do cálculo. São considerados como investimentos.

Fonte: Cidade Cidadã

Diretoria 2003/2005 e suas metas para 2004/2005 21w4n



Diretoria 2003/2005

Presidente:
1º Vice:
2º Vice:
3º Vice:
Secretário Geral:
Secretário Adjunto:
Tesoureiro:
Tesoureiro Adjunto:
Consultor Jurídico:
Deputado Rafael Guerra (PSDB) – MG
Deputado Henrique Fontana (PT) – RS
Senador João Bosco Papaleo (PMDB) – AP
Deputado Paulo Lima (PMDB) – SP
Deputado Dr. Francisco (PTB) – MG
Deputado Dr. Ribamar Alves (PSB) – MA
Deputado Mário Heringer (PDT) – MG
Senador Augusto Botelho (PDT) – RR
Deputado Carlos Mota (PL) – MG

Conselho Consultivo: (Coordenadores das Bancadas)

Deputado Roberto Gouveia (PT/SP)
Senador Marco Maciel (PFL/PE)
Deputado Dr. Pinotti (PMDB/SP)
Deputado Sebastião Madeira (PSDB/MA)
Deputado Dr. Benedito Dias (PP/AP)
Deputado Fernando Gonçalves (PTB/RJ)
Deputado Geraldo Resende (PPS/MS)
Deputado José Santana de Vasconcelos (PL/MG)
Deputado Dr. Rodolfo Pereira (PDT/RR)
Deputado Dr. Evilásio (PSB/SP)
Deputado Jamil Murad (PcdoB/SP)
Deputado Amauri Robledo Gasques (PRONA/SP)

Conselho Fiscal (Titulares)

Senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG)
Senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE)
Deputado Adelor Vieira (PMDB/SC)

Conselho Fiscal (Suplente)

Deputada Almerinda de Carvalho (PMDB/RJ)
Deputado Athos Avelino Pereira (PPS/MG)
Deputado Carlos Humberto Manato (PDT/ES)

Metas para 2004/2005

1) Regulamentação da Emenda Constitucional nº 29
2) Resgate de R$ 600 milhões do Orçamento de 2003 não empregados de acordo com a EC-29
3) Campanha pelo Reajuste da Tabela do SUS
4) Participação na campanha “Pequenos Olhares” do Conselho Federal de Oftalmologia que oferece exames de vista gratuitos às crianças carentes
5) Apoio à luta dos Auditores do SUS pelo reconhecimento da importância de seu trabalho e por melhores condições para exercê-lo
6) Regulamentação da abertura de novas faculdades na área de saúde de forma a garantir a qualidade na formação de seus profissionais
7) Apoio ao movimento pela criação da Ordem dos Médicos do Brasil
8) Lutar pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPM

Enfim, a Frente Parlamentar da Saúde tem trabalhado, incessantemente, para ajudar o Governo, a corrigir visões equivocadas na área da saúde e garantir um sistema de saúde universal e equânime a todos os cidadãos brasileiros.

Frente Parlamentar da Saúde apóia reajuste da tabela do SUS 3n2d3y

Mário Heringer na Frente da Saúde. Auditório atento ao discurso.
A Frente Parlamentar da Saúde realizou reunião nesta terça-feira, dia 15 de junho, no Auditório Nereu Ramos, no anexo II da Câmara dos Deputados, com entidades nacionais representativas da classe médica e dos hospitais para debater a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) – uma tabela de honorários médicos sugerida pela Associação Médica Brasileira, suas Sociedades de Especialidade e pelo Conselho Federal de Medicina. Também será debatido o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).

Como um dos coordenadores da Frente, o deputado Mário Heringer, explica que os deputados estão unidos pela dignidade do setor da saúde e pela qualidade dos serviços prestados. “Não podemos ficar sujeitos ao poder econômico, às pressões e reajustes insuficientes tanto na tabela da saúde suplementar quanto na tabela do SUS. Precisamos ter uma saúde de primeira qualidade porque não temos cidadãos de primeira ou segunda qualidade”.

Estiveram presentes mais de 300 profissionais convocados pela Confederação Nacional da Saúde (CNS), Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos.

Mobilização em Brasília: Queixas médicas ecoam no Legislativo 5iu8

Lideranças médicas e políticas celebram a aliança pela aprovação do PLS nº 3.466/04

Na terça feira, 15 de junho, as queixas da classe médica em relação à necessidade da implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) ecoaram em Brasília, nos corredores da Câmara dos Deputados.

O ponto mais alto desta mobilização da classe médica teve como palco o Auditório Nereu Ramos, situado no Anexo II da Câmara dos Deputados, em evento que contou com a presença de líderes de todos os partidos políticos, do presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), de membros da Frente Parlamentar da Saúde e de cerca de 700 médicos vindos de todos os estados brasileiros para levar sua voz e reinvindicação aos representantes do povo.

“Penso que a Câmara dos Deputados seja o local apropriado para que a discussão das relações de trabalho entre médicos e operadoras sejam definidas de maneira mais clara, uma vez que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem se mostrado omissa e alheia às demandas dos médicos. Também apoiarei a tramitação em caráter de urgência da matéria”, enfatizou o deputado Mário Heringer (PDT-MG).

Entidades médicas exigem um posionamento do executivo
Na manhã do dia 15 de junho o Ministro da Saúde, Humberto Costa e o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, e os representantes das entidades médicas nacionais reuniram-se para tratar da situação do setor de saúde suplementar e o ime entre operadoras, médicos e usuários de planos de saúde em relação à implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPN).

O presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson de Oliveira Andrade, foi enfático ao expor o problema. ” À cerca de 10 anos, os médicos não recebem reajuste algum das empresas intermediadoras de saúde, que, por sua vez, seguem impingindo pesados aumentos aos pacientes. Só nos últimos sete anos, os planos subiram 248%, sem contar a recente majoração de 11,75% autorizada pela ANS.

O Deputado Federal Mário Heringer classificou: “A mobilização da classe médica associada aos órgãos representativos de prestadoresa hospitalares criou a demanda necessária para despertar a vontade política. A aprovação do PLS nº 3.466/2004, que estabelece a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos é luta que se avizinha. Devemos nos manter mobilizados porque nossos adversários já estão. O o fundamental foi dado: União!”
Cachaça de Minas no SIMPLES

Cachaça de Minas no SIMPLES 1o86u

Os produtores de cachaça de alambique do Brasil foram atingidos na esfera federal por duas medidas que os prejudicam diretamente em seus processos produtivo…

Cachaça de Minas no SIMPLES

Pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Deputado MÁRIO HERINGER PDT-MG, na Sessão Plenária do dia 09 de junho de 2004:

Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores parlamentares,

Fomos procurados pela diretoria do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais, referente a carga tributária hoje praticada pelo governo federal, no que tange a cobrança de impostos no setor.

Os produtores de cachaça de alambique do Brasil foram atingidos na esfera federal por duas medidas que os prejudicam diretamente em seus processos produtivo, comprometendo a sua sobrevivência e com graves prejuízos à economia de unidades da Federação, como o meu Estado de Minas Gerais.

Num país tão carente por postos de trabalho, manter os cerca de 450.000 trabalhadores na ativa me parece primordial, além de lembrar que esse setor movimenta 1,5 bilhão de reais na economia, gerando 100 milhões de reais de impostos. Precisamos de medidas eficazes para aliviar a carga tributária imposta a esses produtores.

Os produtores foram impedidos, a partir de 1° de janeiro de 2001, por meio da Medida Provisória n° 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, de optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples, instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.

Em seguida, a Secretaria da Receita Federal reclassificou os valores do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente sobre as cachaças mineiras, com a majoração do imposto em até seiscentos por cento, o que vem trazendo grande insatisfação aos produtores, já que inviabiliza todo o processo produtivo.

O impedimento de opção pelo sistema aos fabricantes de bebidas, e em especial aos pequenos produtores de aguardente de cana, acarretou elevação da carga tributária sobre eles incidente e também aumento da burocracia para a manutenção do negócio.

A exclusão do SIMPLES aliada ao regime especial do IPI, com critério de incidência ad valorem e excessivas classes de enquadramento oneram de forma pesada e inviabilizam o desenvolvimento da produção dos fabricantes de cachaça, que são, na maioria, pequenas indústrias familiares.

Diante disso, Senhoras e Senhores Deputados, por se tratar de medida de grande alcance econômico e social, apresentamos um projeto de lei que permite a inclusão dos fabricantes de aguardentes de cana no Simples, e desde já esperamos contar com o apoio de nossos eminentes Pares para a sua aprovação.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

Deputado MÁRIO HERINGER

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso: 3n6j3n



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fomos procurados pela diretoria do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais, que nos expressou a preocupação do setor quanto à carga tributária hoje praticada pelo Governo Federal.

Os produtores de cachaça de alambique no Brasil foram atingidos, na esfera federal, por 2 medidas que prejudicam diretamente seu processo produtivo, comprometendo a sua sobrevivência e causando graves prejuízos à economia de diversas Unidades da Federação, como o meu Estado de Minas Gerais.

Num país tão carente de postos de trabalho, parece-me primordial manter na ativa os cerca de 450 mil trabalhadores do setor, que movimenta 1,5 bilhão de reais e gera 100 milhões de reais de impostos. Precisamos de medidas eficazes para aliviar a carga tributária que lhe é imposta.

Os produtores foram impedidos, a partir de 1° de janeiro de 2001, por meio da Medida Provisória n° 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, de optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.

Em seguida, a Secretaria da Receita Federal reclassificou os valores do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI -incidente sobre as cachaças mineiras, com majoração em até 600%, o que vem trazendo grande insatisfação ao setor, já que inviabiliza todo o processo produtivo.

O impedimento de opção pelo SIMPLES aos fabricantes de bebidas, em especial os pequenos produtores de aguardente de cana, acarretou elevação da carga tributária sobre eles incidente e também aumento da burocracia para a manutenção do seu negócio.

A exclusão do SIMPLES, aliada ao regime especial do IPI, com critério de incidência ad valorem e com excessivas classes de enquadramento, oneram de forma pesada o setor e inviabilizam o desenvolvimento da produção de cachaça, feita, na maioria, por pequenas indústrias familiares.

Diante disso, Sras. e Srs. Deputados, por se tratar de medida de grande alcance econômico e social, apresentamos projeto de lei que permite a inclusão dos fabricantes de aguardente de cana no SIMPLES, e desde já esperamos contar com o apoio de nossos eminentes pares para a sua aprovação.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso: 3n6j3n



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a decisão dos médicos mineiros de cobrar consulta das pessoas que têm plano de saúde é uma medida desesperada para pressionar as operadoras a corrigirem os valores reados a esses profissionais. A intenção é que os planos reembolsem aos consumidores em vez de ar aos prestadores o valor referente às consultas. Essa decisão nasce da necessidade do médico, do prestador de serviço mostrar à sociedade que há mais de dez anos as operadoras vêm sufocando e predando esse sistema suplementar.

Essa situação é reflexo do descaso com que esses profissionais são tratados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, que vem fazendo vista grossa à condição de extrema desigualdade que favorece os planos de saúde em detrimento dos profissionais que prestam serviços nessa área.

Como era de se esperar, tornou-se iminente que uma solução seja dada a esse ime. Essa medida dos médicos, não deve ser entendida como um processo regular de negociação, pois não traz vantagem para nenhum dos atores desse sistema, nem para o paciente, nem para o próprio médico, nem para o plano de saúde. Essa situação é uma situação extrema e que não deveria acontecer, mas eu compreendo a existência dela, uma vez que os planos de saúde obtiveram no decorrer de 10 anos, um aumento de 170%, e aos prestadores, médicos, dentistas, hospitais, todos os que trabalham na área de saúde com planos de saúde, não foi reado nesse período nenhum reajuste. Isso é no mínimo uma covardia que se faz, cobrando mais caro do usuário e não reando a qualidade dos serviços aos prestadores.

É inaceitável, que numa relação comercial, onde tem que haver a cooperação e o comprometimento de todos os envolvidos, apenas uma das partes seja beneficiada. O contrato oferecido pelas operadoras de planos de saúde aos prestadores, tornou-se um instrumento de coação, que impõe condições de verdadeira subordinação.

Só através de lei poderemos assegurar que os reajustes obtidos pelos planos de saúde sejam automaticamente reados aos prestadores, mas infelizmente o lobby, a pressão dos planos de saúde, impede que as coisas no âmbito da saúde suplementar funcionem de uma maneira normal, tranqüila. O que se busca é a igualdade. Nós queremos que se dê aos médicos, aos hospitais, aos dentistas, uma contraprestação pelo serviço, mas uma contraprestação decente, e infelizmente, a pressão que se faz e a falta de vontade dos que até hoje comandaram a Agência Nacional de Saúde é flagrante, eles não querem de maneira alguma normalizar o funcionamento desse sistema. É simples, é tranqüilo, porque não afetará ninguém, ninguém terá prejuízo do ponto de vista comercial normal. Mas os intermediários da saúde suplementar, que são os planos de saúde, não querem perder o que já estão levando de vantagem.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa greve deflagrou um momento muito crítico, pois essa questão é mostrada somente do ponto de vista do usuário prejudicado. É claro que o usuário tem direito, mas esses profissionais, que estão há mais de dez anos sem a decência no relacionamento comercial, também precisam lutar em busca de justiça e igualdade. Planos de saúde, que tem o poder financeiro, estão abafando qualquer ação que vise a eqüidade nas relações comerciais entre prestadores e usuários.

É normal que numa negociação comercial cada parte empreenda esforços para obter garantias e direitos, mas regras básicas precisam existir. Nesse caso específico da relação comercial entre tomadores e prestadores de serviço de saúde, por exemplo, o pagamento do serviço prestado não tem data para ser feito, o valor que se manda para cobrança, não é o valor aceito. Se o prestador não aceita trabalhar numa determinada condição, não aceita deixar de fazer um determinado exame, é descredenciado, perde o emprego. Teoricamente, é mandado embora daquela lista. Médicos mais antigos, que no ado foram professores universitários, servidores do INPS, que são pessoas ativas, não podem hoje entrar no sistema, porque este fechou suas portas. Esses profissionais estão no mercado, são competentes e não são aceitos. Então não tem um credenciamento seletivo, baseado na qualidade e na competência. Então quer dizer, não há justiça no relacionamento. Eu acho que é isso que os médicos estão querendo agora.

A insatisfação com os planos de saúde, não é somente dos consumidores, mas também dos médicos. Nós tivemos nesta Casa a I dos Planos de Saúde que levantou muitos casos de irregularidades cometidos pelas operadoras dos planos, no entanto, elas continuam agindo soberanamente porque não houve até hoje nenhum resultado prático. Nós fizemos um relatório, enviamos ao Ministério da Saúde, enviamos ao Ministério Público, à Agência Reguladora, mas daí ao o definitivo de criar as normas que foram sugeridas por nós na I, ficou um vácuo enorme. Não basta só a I denunciar, apurar, propor soluções, e no final estas soluções irem para uma gaveta. O Ministério da Saúde está com problema em vários Estados do Brasil com relação a esse movimento de cobrar consulta, não é só em Minas, a Bahia também está, o Rio de Janeiro esteve há pouco tempo. Está com esse problema porque não quer aceitar a melhor solução, que é a normatização das propostas que objetivam a eqüidade comercial entre os segmentos que atuam na saúde suplementar.

A desculpa da contratualização não funciona mais. Não dá mais para fingir que esse mecanismo é eficaz. Trata-se de um contrato que favorece o unilateralismo. Se no momento da renovação, por exemplo, o hospital, o médico, ou odontólogo, não concordarem com as regras que o convênio impõe, propicia com mais facilidade ainda o descredenciamento, isso é na verdade uma proposta para desemprego.

Os médicos, tanto quanto os consumidores, são reféns das operadoras de planos de saúde. E nesse momento, é bom que se esclareça aos pacientes, que o vilão dessa história não é o médico. Por isso há a necessidade de esclarecer a realidade, mostrar isso com verdade. Porque nesse momento o que vai se dizer nos Procon’s, o que vai se dizer em órgãos de defesa do consumidor é que o usuário tem direito e ninguém nega esse direito, mas esses órgãos precisam olhar esse relacionamento com justiça, senão o médico vai continuar debilitado, como um vilão, e nós vamos continuar com um sistema perneta que está realmente dificultando a vida de diversos profissionais. Eu acho que nesse momento, para que o sistema possa continuar forte, continuar persistindo e prestando um serviço de qualidade para nossa sociedade é importante que os tomadores, que os planos de saúde, reconheçam que durante esses últimos dez anos, não rearam nenhum reajuste obtido para os médicos. Reconheçam isso, façam um acordo para poder melhorar essa condição financeira, e não parem por aí, que estabeleçam um relacionamento comercial decente, para que não sejam vistos no mercado como predadores, pessoas que estão num negócio só para tirar o máximo, detonar o sistema, e depois inventar uma outra forma de ganhar dinheiro que é o que vem acontecendo hoje, infelizmente, na relação do plano com o prestador médico, no caso.
Muito obrigado.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.