Autor: Deputado Mário Heringer 55o3b

Comissão aprova regionalização de livros didáticos 5j1j37

4g3b5b

videos_02

Programa Câmara Hoje

Veja o aqui o vídeo do programa

Para salvar: Clique com o botão direito e selecione:
“Salvar destino como…”
É necessário o Windows Media Player.

Resumo: É mais fácil aprender o que está próximo. Essa foi a tese da vida do educador Paulo Freire. E foi com base nessa idéia que a Comissão de Educação e Cultura aprovou um projeto de lei, do deputado Mário Heringer. A proposta é fazer com que os livros didáticos comprados e distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação dêem destaque para a cultura e biodiversidade de cada região.

Fonte: TV Câmara

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pela ordem: 423a1c


Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

Desde o surgimento do marketing político, as campanhas políticas tornaram-se milionárias e, conseqüentemente, inatingíveis para aqueles que não dispõem de recursos. Os custos dessas campanha aram a ser até uniformizados. Existem inclusive tabelas divulgadas reiteradamente pela imprensa, com os custos redondos e necessários para se eleger Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Vereador. Isso para nos limitarmos aos cargos proporcionais, pois, com relação aos cargos majoritários, de Prefeito a Presidente da República, essas cifras atingem valores ainda maiores, estratosféricos, inimagináveis para a maioria da população.

Várias são as alterações necessárias, Sras. e Srs. Deputados, para tornar nosso processo político mais honesto e transparente, mas creio que uma das principais causas do nosso aviltamento político é a disputa cada vez mais acirrada no campo da publicidade. Estamos hoje na mesma categoria dos produtos comerciais, exigindo-se a cada eleição campanhas mais agressivas e sofisticadas, e, por conseguinte, também vultosos recursos, muitas vezes de origem obscura, que são gastos sem qualquer controle nem transparência. Os resultados funestos dessa prática são hoje sobejamente conhecidos, e o comprometimento de quem se elege dessa forma é implícito.

A agressividade do marketing político atingiu tamanho requinte que muitas empresas do setor utilizam descaradamente estratégias comerciais para divulgação. Vale inclusive registrar algumas delas: “A proposta que temos é de uma estratégia inteligente para tratar cada segmento de seus eleitores de forma eficaz. São técnicas utilizadas por bancos, as de cartões de crédito, redes de varejo (…), enfim, empresas que buscam conhecer ao máximo cada cliente para poder cativá-los cada vez mais”. “Utilize sua imagem de forma eficiente para atingir o seu público alvo. Buscamos, através de pesquisas de campo, detectar as necessidades desse público alvo para direcionar a sua campanha”. “Todo esse trabalho vai resultar na aprovação de seu eleitorado, com resultados concretos no número de votos”.

Isso não é, definitivamente, Sras. e Srs. Deputados, fazer política com decência. O eleitor está sendo iludido por superproduções hollywoodianas, e é uma afronta que isso aconteça em um País de tantas disparidades sociais como o nosso.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Escola Estadual de Manhuaçu-MG promove o maior desfile da região 40o1t


Júlio Caetano Dias, Reinaldo Miranda, deputado federal Mário Heringer, Getúlio Alves Vargas, Raimundo Lopes e Fábio Soares – representante do prefeito Sergio Breder.
Rita de Cássia Alves – inspetora escolar 20ª SRE, Malvino Lopes, Mário Heringer e o diretor Júlio Caetano Dias – Escola Estadual Dr. Eloy Werner


Usando da tradição, a Escola Estadual Dr. Eloy Werner, localizada no Distrito de Realeza, município de Manhuaçu, promoveu um dos maiores desfiles cívicos da região, na tarde da última quarta-feira, sete de setembro. Demonstrando estarem em dia com os acontecimentos no Brasil e do mundo, os mais de mil alunos, tanto da sede como também dos endereços anexos de Vilanova, Santo Amaro de Minas e São Pedro do Avaí, abordaram inúmeros temas polêmicos e atuais. Durante várias horas, a avenida principal da sede do Distrito se transformou em uma arela colorida por pessoas e adereços, em um gesto de plena manifestação de cidadania e arte. Para os organizadores e o seleto grupo de autoridades que compam o palanque, o evento surpreendeu e marcou a história da localidade, como uma das mais brilhantes realizações desse gênero já promovida.

Em forma de pelotões, os estudantes retrataram assuntos como: paz; meio ambiente; imigração; símbolos nacionais; corrupção; educação; esportes; violência; e o ano internacional da física, com direito a efeitos especiais. Na oportunidade, foram prestadas também importantes homenagens aos cem anos do Rotary Internacional e da Companhia Força e Luz Cataguazes–Leopoldina e ainda, para a saudosa professora Ejane Firmino dos Santos.

O ritmo da marcha do desfile foi marcado pelo som de uma magnifica e intensa fanfarra, integrada por estudantes da sede do educandário e da extensão em Vilanova, sob o apito do regente Adriano Dutra Carvalhos.

Ao findar do desfile três momentos chamaram a atenção dos presentes. A apresentação musical com a participação do aluno Robson Dutra, o pronunciamento do diretor da escola, Júlio Caetano Dias, com ênfase nos agradecimentos à Prefeitura de Manhuaçu pelo e e nos elogios aos responsáveis pela atividade, e o sorteio de um televisão, 20 polegadas, doada pelo deputado federal Mário Heringer (PDT/MG). O sorteio serviu para arrecadar fundos a serem utilizados na aquisição de instrumentos musicais para a fanfarra da escola.

(Senisi Rocha)

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pela ordem: 423a1c


Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

não é sem razão que toda a mídia tem abordado com ênfase, nos últimos dias, os grandes escândalos de corrupção que assolam o País, enfatizando sobretudo os riscos que estamos correndo com esse desenfreado processo, que deixa o cidadão enojado e estupefato diante de tanta desfaçatez. São óbvios e inerentes os prejuízos que a sociedade absorve ao ver que a corrupção que domina a istração pública é regra, e não exceção. Não escapam das denúncias nem mesmo algumas instituições que, pelo menos teoricamente, deveriam manter as suas atividades exclusivamente direcionadas para o plano espiritual. Hoje o cidadão comum, provido de candura e boa-fé, acompanha com um amargo gosto na boca a total degradação de nossas instituições. O gosto amargo das esperanças dilaceradas, do triunfo do mal, da corrupção dos costumes.

Esse desânimo que se apossa do povo, Sras. e Srs. Deputados, é o mais perigoso dos sentimentos. Por instinto de sobrevivência, muitos cidadãos de bem am a adotar uma postura de cinismo – e vale aqui o significado mais pejorativo da palavra – diante de tanta podridão. Os valores éticos e morais am a ser minimizados diante do triunfo dos maus. Nossa sociedade adota como parâmetro de sucesso a capacidade do indivíduo de amealhar fortuna. O cidadão é hoje irado pelo patrimônio que conquista, por mais escusos que possam ser os métodos que utiliza para atingir esse objetivo. Encaramos o homem economicamente bem-sucedido como se fosse um vencedor. Não importa de que forma esse enriquecimento foi alcançado.

O conceito de elite, até há pouco tempo, era dimensionado pelo estofo intelectual do indivíduo. Sua inserção na camada mais alta da sociedade dependia unicamente de suas idéias, da sua importância para a comunidade. Era necessário pelo menos que suas palavras e idéias cativassem multidões. Alguns poucos conseguiam furar esse bloqueio pelo poder do dinheiro, mas eram sempre encarados com reservas. Hoje o estofo intelectual, a probidade, a ética e a moralidade são dispensáveis para que o indivíduo se insira na mais alta casta social. Nossa elite é hoje formada por endinheirados. Muitos criam falsos impérios econômicos, como bancos e empresas de grande porte, posam de mecenas, são bajulados pelos poderosos, e continuam impunes mesmo após os seus castelos ruírem, causando enormes prejuízos a boa parcela da sociedade. A ENCOL e o Banco Santos são alguns desses exemplos mais recentes.

Um dos piores subprodutos da corrupção, Sr. Presidente, é o mau exemplo que o corruptor dissemina pela sociedade. Sua atitude causa uma infecção generalizada na população e joga por terra todos os valores que devemos cultivar. Matérias de revistas desta e de outras semanas enfocam com bastante propriedade os malefícios que a corrupção causa à nossa economia. Por outro lado, reconhecem que acabar completamente com ela é uma utopia, mas conseguir atingir um nível aceitável e correspondente apenas à fraqueza inerente da condição humana já seria um grande avanço.

Para isso, no entanto, é necessário que o Estado esteja disposto. A istração pública deve ser movida pelos princípios que a regem: da legalidade, da igualdade, da razoabilidade, da motivação, da moralidade istrativa, da publicidade e da impessoalidade. É óbvio que o Estado, ao contrapor os interesses políticos a esses princípios, colabora consideravelmente para que as aves de rapina atuem com desenvoltura. Uma chocante desenvoltura, que deixou a população estupefata nas matérias veiculadas pela mídia nos últimos dias.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Mário Heringer recebe visitas ilustres 266t5a






Políticos, amigos e eleitores do Deputado Mário vieram à Brasilia acompanhar de perto, dia 25 de agosto, o julgamento da ADIN – Ação Direita da Incostitucuinalidade, representado pelo partido PDT. O plenário manteve a resolução do TSE sobre…

O Deputado Mário os recebeu em sua residência, como também ofereceu um jantar para iniciar as tratativas de acertos políticos visando o apoio deles à candidatura de Mário Heringer para a re-eleição na Câmara dos Deputados.

O município de Muriaé, representado pelo Ex-Vereador Devail P. Correa e Kátia Bráz troxeram a comitiva, juntamente com José Emídio e Paulo Araújo de Barbacena, para acompanhar o julgamento da ADIN impetrada pelo PDT junto ao Supremo Tribunal Federal a fim de re-estabelecer o número de Vereadores nos municípios brasileiros.

Entrevista com o deputado Mario Heringer 4c5q50

Programa Palavra Aberta

Veja o aqui o vídeo do programa

Para salvar: Clique com o botão direito e selecione:
“Salvar destino como…”
É necessário o Windows Media Player.

Resumo: Nesta edição de “Palavra Aberta”, o deputado Mário Heringer fala sobre o processo de reforma política em curso no Legislativo. Segundo o parlamentar, esse processo se reveste de uma importância renovada, diante de tudo o que está acontecendo no Brasil contemporâneo.

Fonte: TV Câmara

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pela ordem: 423a1c


Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

Além de devolver o direito aos Vereadores, eleitos legitimamente, temos de devolver também o direito da representatividade a quem neles votou. (Palmas nas galerias.) Parte do Brasil não está representada hoje nas Câmaras Municipais.

Portanto, pedimos ao Supremo que cuide da representatividade desse povo, porque quanto mais plural for essa representação menos riscos correremos no futuro.
Muito obrigado. (Palmas nas galerias.)

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso 3a221h

Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

O Estado brasileiro sempre cultivou uma nata vocação para a adoção de paliativos quando não consegue solucionar questões que o afetam e que são da sua alçada. Vale ressaltar que não se trata de um fenômeno típico do atual Governo, mas também de todos que o antecederam.

Quando há uma deficiência do Estado na solução de um problema, busca-se solucioná-lo com a adoção de um puro e simples decreto. Para combater os alarmantes e endêmicos índices de violência, por exemplo, descobriu-se o “ovo de colombo” com o desarmamento da população. A priori, parece uma medida bastante salutar, pois o porte de armas só deveria ser concedido a quem realmente necessitasse dele, mas por si só essa lei não resolverá a grave questão da violência. Parece até aquela história do técnico de futebol que ensina aos seus jogadores a estratégia para ganhar o jogo até que ouve a pergunta de um deles: “O senhor combinou isso com o adversário?” Parodiando-a, questiono: o Poder Público, ao acreditar que vai solucionar a questão da violência com País com essa lei, já combinou isso com os bandidos?

Não quero aqui, Sras. e Srs. Deputados, fazer apologia do uso de armas, mas, enquanto a população está sendo desarmada, os bandidos tornam-se a cada dia mais poderosos. O crime organizado arma-se até os dentes, com equipamentos modernos, poderosos e de grande capacidade de destruição. Em contrapartida, as verbas públicas destinadas ao combate à violência e ao crime organizado são drasticamente reduzidas, quando na verdade deveriam ser quadruplicadas.

A ameaça de cortes pelo Ministério da Justiça dos já parcos recursos é algo inaceitável. Enquanto especialistas estimam que seria necessário o aporte de R$ 1,5 bilhão, o Estado promete apenas R$ 412 milhões. Isso cria uma situação de tamanha desvantagem que nos primeiros meses de 2004 foram mortos mais de 280 policiais civis e militares no Brasil, muitos dos quais em atividades alheias, como de segurança privada, que exercem no período de folga porque os salários que lhes são pagos não são suficientes para o sustento de suas famílias.

Ninguém ignora, Sras. e Srs. Deputados, que a violência no Brasil, em especial a violência urbana, já atingiu níveis de extrema dramaticidade. Nos grandes centros urbanos a sua banalização já se tornou perigosa, porque o cidadão tende a se adaptar à realidade, seja ela qual for, buscando alternativas de defesa, porque não confia na atuação do Poder Público. E com razão essa desconfiança se consolida, principalmente pela total falta de sintonia entre os Entes Federativos. Há que se buscar ações conjuntas entre União, Estados e Municípios, sem que as divergências políticas interfiram nessas ações.

Adotar uma atitude maniqueísta na discussão do plebiscito sobre o desarmamento que será realizado em outubro próximo é totalmente descabido, porque a situação é tão complexa que exige maiores reflexões, e a população não está devidamente preparada para responder se é ou não favorável ao desarmamento. Considero extremamente importante a sua rejeição, pois não creio que ninguém, em sã consciência, possa ser contra a permissão para que os cidadãos portem armas em defesa de seus familiares e bens, indiscriminadamente, sem desconsiderar que, por outro lado, cabe ao Poder Público garantir a segurança de toda a sociedade, aparelhando adequadamente os órgãos de repressão e prevenção do crime, pagando salários dignos aos seus agentes, para evitar que sejam cooptados pelo crime organizado, e promovendo concursos para contratação suficiente de pessoal.

Só uma atuação efetiva e eficaz no combate de todas as modalidades de violência dará ao cidadão a segurança suficiente para que possa pensar, num futuro distante, em abrir mão da arma que mantém em casa.
O desarmamento, Sras. e Srs. Deputados, só será eficaz quando atingir também os bandidos, porque um bandido desarmado é como um carpinteiro sem a serra, o pintor sem pincel ou o médico sem o bisturi: incapaz de executar o seu serviço. Quando adota medidas coercitivas para desarmar os cidadãos, o Estado tem o dever de desarmar também os bandidos. Só assim alcançaremos a tão almejada paz social.

Tenho a convicção, Sr. Presidente, de que o alto custo que pagamos pela excessiva violência é muito maior que os investimentos necessários para combatê-la. Calcula-se, por exemplo, que só no Município do Rio de Janeiro 40% do orçamento destinado aos hospitais públicos estão sendo utilizados para o atendimento de vítimas da violência, sejam baleados, sejam esfaqueados, sejam vítimas do trânsito. Combater a violência é na realidade um investimento extremamente vantajoso no médio prazo, mas parece que não há, por parte das autoridades competentes, a sensibilidade necessária para enxergar isso.

Mas, exatamente nesses 40%, as vítimas são na maioria marginais em disputa ou cidadãos indefesos. Assim, as armas nas mãos de cidadãos em casa, não para porte na rua, são necessárias e imprescindíveis. Ninguém pode delegar a defesa de seus familiares a esse sistema falido e abandonado de segurança.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

III Parada da Cidadania e do Orgulho GLBT 2d5050


O Deputado Mário Heringer, participou no dia 19 de agosto de 2005, na cidade de Juíz de Fora, como palestrante, do fórum “Ações do Legislativo a Favor dos Homossexuais”, promovida pelo Movimento Gay Mineiro.

Abordando temas como a “união civil gay” e “Brasil sem Homofobia”, o parlamentar mineiro discutiu abertamente com os presentes a necessidade de maiores esclarecimentos junto à população brasileira, no que tange a “um contínuo combate e enfrentamento de discriminações e violência contra os homossexuais”.

O deputado Mário Heringer disse: ” Estou convicto de que só é possível construirmos uma sociedade fraterna e igualitária se o conjunto da sociedade entender que o caminho deste sonho a pela incorporação da diversidade humana.”

Discurso proferido pelo Deputado Mário Heringer na palestra “Ações do Legislativo a Favor dos Homossexuais”, promovida pelo Movimento Gay Mineiro, em Juiz de Fora – MG.

Em 19/08/2005

Senhoras e Senhores,
Ao tempo que congratulo-me com este momento de festa e reflexão, quero ressaltar que as organizações homossexuais do Brasil tornaram-se os grupos mais organizados no País de atuação no processo legislativo do Parlamento Brasileiro. Também quero destacar que como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias sempre orientava a minha assessoria para que colocasse a nossa estrutura à disposição de suas demandas. Tanto na minha gestão quanto na do meu colega de Partido, Deputado Enio Bacci, não poupamos energias para garantir a presença dos diversos segmentos que compõe esta comunidade. A nossa sala de trabalho tornou-se, praticamente, um escritório itinerante das diversas entidades representativas.

Também devo confessar que durante o meu trabalho frente à Comissão pude observar alguns focos de resistência sobre os direitos dos homossexuais, tanto no Parlamento quanto na própria Comissão. Ao buscar compreender esta contradição encontrei a minha explicação na própria tradição dos movimentos e entidades civis de direitos humanos, onde pude compreender que boa parte destes agentes sociais encontram-se vinculados a setores de diversas igrejas cristãs que infelizmente, não tem a devida compreensão de entender que o direito ao exercício da cidadania plena não a pelas convicções pessoais, morais e religiosas, e sim, pelos preceitos constitucionais.

Nenhum segmento social, seja pela orientação sexual, convicção religiosa e grupos étnicos pode sofrer qualquer sanção política ou restrição do processo legislativo, simplesmente por não partilhar de uma suposta forma única e dogmática de viver e pensar. Forma esta, arbitrariamente delineada segundo à imagem e semelhança daqueles que apregoam-se portadores de uma moral transcendental.

A diversidade humana é fato e regente da própria dinâmica vida e da nossa própria existência. Não podemos abrir mão de uma vida multifacetária e complexa. A vida faz sentido na medida em que aprendemos a conviver com a diferença humana. É muita falta de imaginação achar que vida é uma caminho monolítico e monocultural.

Como ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e membro da Frente Parlamentar em Defesa da Livre Expressão Sexual, assumi a questão dos direitos dos homossexuais como uma das bandeiras de atuação do meu mandato. Afinal, médico e humanista não poderia ficar indiferente a causa que envolve não só a questão da conquista de cidadania plena, mas o fim da opressão psicológica e física tão presente na vida de milhões de brasileiros homossexuais.

Tive a oportunidade de acompanhar diversos projetos de lei que estão tramitando na Câmara dos Deputados e de perceber a grande dificuldade em darmos celeridade a estas proposições. Isto significa que somente com a pressão da comunidade será possível tirar diversos projetos que estão adormecidos nas gavetas.

Em 2004, em minhas inúmeras entrevistas concedidas à rádios, televisões e jornais afirmei que é urgente se colocar na agenda do Congresso Nacional os projetos de interesse do segmento.

Entendo que a união civil entre os homossexuais é um imperativo e desejo de boa parte da população brasileira que não comunga com a hipocrisia de alguns em nome de uma pressuposta moral pura, e porque não dizer, de familiares que expulsam de suas casas milhares de adolescentes e jovens que assumem a sua condição de homossexual e depois que caminham pela vida afora e conseguem montar um patrimônio junto com seus parceiros, ao morrer seus familiares, “ilibados e irretocáveis”, voltam em busca do seu patrimônio.

Para mim isto configura como uma das maiores perversões das relações humanas. Demonizam, expulsam ou isolam um membro familiar homossexual e depois, cinicamente, se apresentam para receber a herança do falecido. Eis um caso de hipocrisia da sociedade puritana que persiste em intervir na vida privada das pessoas em nome de uma falsa moralidade calcada numa visão particular.

Se queremos legitimar o ideal de Estado laico e secular é imprescindível que ele se desprenda dos dogmas impostos pela sociedade tradicional. Dogmas estes, em boa parte, atrelados ao pensamento único religioso. O Estado que se apresenta como secular não pode criar critérios de políticas públicas em torno de uma moralidade ou convicção religiosa particular.

Infelizmente neste meu primeiro mandato, como deputado federal, pude observar que os focos de resistências dentro do Parlamento contrários aos direitos dos homossexuais residem no campo da moral religiosa.

Por estas razões, insisto em dizer que a comunidade de homossexuais precisa estar atenta, e continuar na luta pelos seus direitos dentro do Parlamento. Sei que o momento político é ingrato para se colocar na agenda legislativa proposições afetas ao conjunto da sociedade. Que a atual conjuntura política acaba restringindo até mesmo as nossas ações parlamentares em razão dos consideráveis números de Is.

No entanto, não podemos retroceder em nossas ações políticas dentro do Parlamento. A presença da comunidade homossexual no Parlamento será de fundamental importância para darmos prosseguimos em suas demandas. Somente com o uso da pressão junto aos Parlamentares poderemos vislumbrar a possibilidade de se colocar na pauta os principais projetos de lei.

Ao participar deste momento quero reafirmar o meu compromisso, enquanto Suplente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados Federais, de colocar-me a disposição dos senhores e senhoras no que puder para colocar na pauta principalmente o projeto de união estável.

Coloco-me também a disposição no sentido de juntos propiciarmos condições de trabalho contínuo de combate e enfrentamento de discriminações e violência contra os homossexuais.

Estou convicto de que só é possível construirmos uma sociedade fraterna e igualitária se o conjunto da sociedade entender que o caminho deste sonho a pela incorporação da diversidade humana.

Parabéns e contem comigo nesta luta. A luta dos senhores e senhoras é a luta da nossa própria libertação dos preconceitos, discriminações e dogmas que tanto nos escravizam e desumanizam como seres humanos civilizados.

Visita do Sr. Valdimir Roela, Prefeito de Martins Soares-MG 216w2c



“Tenho uma grande iração pelo povo de Martins Soaresa e estarei aqui sempre a disposição para ajudar em tudo no que for possível. Espero que a ambulância já recebida esteja servindo para minimizar o sofrimento dos necessitados da saúde no município.”
– Mário Heringer

O prefeito Valdimir Roela – Mirim, de Martins Soares, localizado na Zona da Mata, na companhia de seu assessor o Sr. Wender, estiveram visitando o gabinete do Deputado Mário Heringer em Brasília, para agradecer todo o apoio recebido do parlamentar mineiro na obtenção de recursos que visam melhorar as condições de vida do povo martins-soarense.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.